quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Sente-me



Olha-me,
Olha-me como se fosse o ultimo dia,
Olha-me como se não ouve-se amanha.
Toca-me,
Toca-me como se nada existisse,
Toca-me em forma de desespero.
Por fim, sente-me.
Sente o meu sorriso,
Sente aquele abraço que te falta,
Sente,
Sente que tudo é ilusão.

Exige a ti a verdade,
Conto dar-ta talvez depois.
São manias ou caprichos,
Talvez…
Quem sou?
Poetisa escondida entre linhas,
Forasteira de uma vida,
Consagrada de um destino
Longínquo quase sem regresso
Conto voltar,
Pelo menos, é o que peço.

2 comentários:

Élio - Filomena disse...

"Quem sou?"
Sem dúvida uma grande poetisa que deixará de se esconder entre linhas para mostrar o seu enorme valor. Sim, porque talento é uma coisa que parece existir.
Continua..

Anónimo disse...

quem escrever assim, como tu escreves de uma pureza fascinante, e contajiante,a tua alma flutua e cada escrito teu.
Nós os escritores temos o dom, de falar de amor de uma maneira especial!
Basta dizer que somos da mesma família, e que a nossa mãe é a poesia...

O teu amigo Nuno Gonçalo